Nota: Sugiro a leitura do post imediatamente anterior a este (aqui).
"A contação de histórias e suas metáforas
Por Teresinha Brandão
Nada mais adequado para refletir sobre a contação de histórias do que lançar mão de outras histórias e fazer uso de algumas metáforas: a do labirinto e a da "embromação" de Sherazade.
Teseu escapou das garras do terrível Minotauro e encontrou a saída do labirinto graças a um "fio", que pode ser comparado a um elo pertencente a uma cadeia de narração de histórias.
Por sua vez, a manutenção da vida de Sherazade só foi possível por meio do encantamento despertado pela contação de histórias que, relatadas de maneira inteligente e sedutora, foram capazes de sensibilizar o rei Xeriar, tornando-o mais "humanizado", menos cruel e vingativo.
Em ambos os casos, o "fio condutor" da vitória de Teseu e Sherazade funciona como metáfora para se explicar a necessidade que temos desde sempre de contar histórias. Essa necessidade pode ser comprovada já na era das cavernas, quando a humanidade, reunida em grupos em torno de fogueiras, narrava seus grandes feitos e os transmitia de geração a geração valendo-se de desenhos registrados nas próprias cavernas.
Assim, toda vez que Teseu desenrolava o fio de linha no labirinto, e a cada história contada por Sherazade "portas se abriam"...! Eis o segredo da arte de narrar, sobre o qual vamos comentar mais detalhadamente em outros posts..." Por ora, a profa. Laís e eu estamos elaborando um material sobre narrativas. Aguardem!
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