Imagem (aqui)
A fim de comprovar que esse é um processo gradativo, recorreu ao emprego do verbo no gerúndio e ao argumento de exemplificação, citando casos nos quais o uso de substâncias encontradas na região acabam sendo patenteadas por outros países, não se permitindo aos brasileiros delas usufruir como lhes seria de direito. Lança mão do argumento de autoridade por meio da citação dos resultados da Veja, que revelam ser a floresta extremamante rica.
Adverte, no quarto parágrafo, para a causa principal dessa polêmica: o interesse econômico dos países ricos.
Apesar de defender a não-internacionalização da floresta, reconhece o descaso e as dificuldades do governo brasileiro em protegê-la. A ressalva é manifesta no quinto parágrafo, no qual lembra o interlocutor de que algumas medidas, no entanto, estão sendo tomadas com o intuito de a área ser melhor preservada.
No final do texto, cita um exemplo concreto, de interesse econômico e político, tecendo uma analogia entre tal interesse e a intervenção dos EUA no Iraque durante o governo de G. Bush. Aliás, crítica que, dependendo do conhecimento de mundo do interlocutor, dispensa comentários.
Quanto à interlocução, não se dirigiu a um interlocutor específico; ao contrário, procurou usar marcas linguísticas de indeterminação para desencadear um efeito de sentido de impessoalidade.
Por fim, destaco o emprego dos elementos de coesão, que permitiram uma boa transição entre os períodos e entre os parágrafos. Há, também, coerência argumentativa, unidade temática _ não se afastou em momento algum do tema _, não se verificando contradições nem prolixidade (repetição de ideias).
Daiane, em seu texto, selecionou argumentos voltados a convencer o leitor acerca da tese fundamentada, e, da maneira como o foi, esta merece respeito e credibilidade."
Quanto à imagem, para defendermos a não-internacionalização da floresta, que tal a elegermos "Mascote da Amazônia"...? Simpática, não? Rsrsr! Mas, se vocês forem a favor da internacionalização, tudo bem...!!! Deixem o posicionamento claro a respeito dessa possibilidade ou não, redigindo um texto dissertativo-argumentativo de, no mínimo, 20 linhas, e, no máximo, 35. Além das informações e argumentos utilizados por Daiane e Cristovam Buarque, vocês poderão lançar mão de outros que julgarem pertinentes ao tema. Se tiverem dúvidas, explicitem-nas nos "comentários" ou escreva ao e-mail de contato do blogue, ou ainda, procurem-me na escola, ok? Bjs! Tê!
"Comentários sobre o texto de Daine Fuhrmann
Por Teresinha Brandão
Neste post comentarei sobre A Amazônia em perigo, redigido pela minha ex-aluna e agora amiga Daiane Fuhrmann. Portanto, sugiro a releitura desse texto (cliquem aqui), destacadamente aos alunos que necessitam de informações sobre o gênero texto dissertativo-argumentativo.
A maneira de se apresentar o tema a ser desenvolvido em um texto, ressaltando sua importância, é, muitas vezes, decisiva para atrair e estimular o interlocutor a lê-lo até o final. Daiane, acadêmica de Medicina na UFPEL, e, na época da escritura desse texto, vestibulanda, já no início de sua redação delimita o tema (a possibilidade de internacionalização da Amazônia), destacando entre aspas o verbo proteger. Desse modo, critica, ou melhor ainda, ironiza a posição de alguns países considerados mais desenvolvidos ao relacionar tal verbo ao bem-estar da humanidade. Em síntese: um assunto que diz respeito aos povos de todas as nações e ao futuro da humanidade.
Ela defende a opinião segundo a qual o governo brasileiro deve investir seriamente na floresta, impedindo, assim, sua internacionalização. Sua tese é explicitada no segundo parágrafo, quando afirma que a Amazônia "já vem sendo internacionalizada de forma lenta e gradual", relativizando o questionamento expresso na proposta de redação.
A maneira de se apresentar o tema a ser desenvolvido em um texto, ressaltando sua importância, é, muitas vezes, decisiva para atrair e estimular o interlocutor a lê-lo até o final. Daiane, acadêmica de Medicina na UFPEL, e, na época da escritura desse texto, vestibulanda, já no início de sua redação delimita o tema (a possibilidade de internacionalização da Amazônia), destacando entre aspas o verbo proteger. Desse modo, critica, ou melhor ainda, ironiza a posição de alguns países considerados mais desenvolvidos ao relacionar tal verbo ao bem-estar da humanidade. Em síntese: um assunto que diz respeito aos povos de todas as nações e ao futuro da humanidade.
Ela defende a opinião segundo a qual o governo brasileiro deve investir seriamente na floresta, impedindo, assim, sua internacionalização. Sua tese é explicitada no segundo parágrafo, quando afirma que a Amazônia "já vem sendo internacionalizada de forma lenta e gradual", relativizando o questionamento expresso na proposta de redação.
A fim de comprovar que esse é um processo gradativo, recorreu ao emprego do verbo no gerúndio e ao argumento de exemplificação, citando casos nos quais o uso de substâncias encontradas na região acabam sendo patenteadas por outros países, não se permitindo aos brasileiros delas usufruir como lhes seria de direito. Lança mão do argumento de autoridade por meio da citação dos resultados da Veja, que revelam ser a floresta extremamante rica.
Adverte, no quarto parágrafo, para a causa principal dessa polêmica: o interesse econômico dos países ricos.
Apesar de defender a não-internacionalização da floresta, reconhece o descaso e as dificuldades do governo brasileiro em protegê-la. A ressalva é manifesta no quinto parágrafo, no qual lembra o interlocutor de que algumas medidas, no entanto, estão sendo tomadas com o intuito de a área ser melhor preservada.
No final do texto, cita um exemplo concreto, de interesse econômico e político, tecendo uma analogia entre tal interesse e a intervenção dos EUA no Iraque durante o governo de G. Bush. Aliás, crítica que, dependendo do conhecimento de mundo do interlocutor, dispensa comentários.
Quanto à interlocução, não se dirigiu a um interlocutor específico; ao contrário, procurou usar marcas linguísticas de indeterminação para desencadear um efeito de sentido de impessoalidade.
Por fim, destaco o emprego dos elementos de coesão, que permitiram uma boa transição entre os períodos e entre os parágrafos. Há, também, coerência argumentativa, unidade temática _ não se afastou em momento algum do tema _, não se verificando contradições nem prolixidade (repetição de ideias).
Daiane, em seu texto, selecionou argumentos voltados a convencer o leitor acerca da tese fundamentada, e, da maneira como o foi, esta merece respeito e credibilidade."
Quanto à imagem, para defendermos a não-internacionalização da floresta, que tal a elegermos "Mascote da Amazônia"...? Simpática, não? Rsrsr! Mas, se vocês forem a favor da internacionalização, tudo bem...!!! Deixem o posicionamento claro a respeito dessa possibilidade ou não, redigindo um texto dissertativo-argumentativo de, no mínimo, 20 linhas, e, no máximo, 35. Além das informações e argumentos utilizados por Daiane e Cristovam Buarque, vocês poderão lançar mão de outros que julgarem pertinentes ao tema. Se tiverem dúvidas, explicitem-nas nos "comentários" ou escreva ao e-mail de contato do blogue, ou ainda, procurem-me na escola, ok? Bjs! Tê!
Prazo de entrega: 2º ano (24/02); 3º ano (27/02)
Nenhum comentário:
Postar um comentário