Imagem: microescultura de Willard Wigan (aqui)
Por Teresinha Brandão
Apresentamos neste post alguns dados sobre um consagrado escritor do gênero que muitos estudiosos da área da literatura denominam de microconto. Escolhemos, por ora, um colunista do jornal Folha de São Paulo: Voltaire de Souza, pseudônimo utilizado por Marcelo Coelho, ensaísta, crítico e colaborador do jornal, autor de Vida Bandida, nome igualmente dado à coluna assinada por Marcelo na Folha.
Apresentamos neste post alguns dados sobre um consagrado escritor do gênero que muitos estudiosos da área da literatura denominam de microconto. Escolhemos, por ora, um colunista do jornal Folha de São Paulo: Voltaire de Souza, pseudônimo utilizado por Marcelo Coelho, ensaísta, crítico e colaborador do jornal, autor de Vida Bandida, nome igualmente dado à coluna assinada por Marcelo na Folha.
Voltaire de Souza, conforme se verá nos microcontos escolhidos a serem publicados, registram em suas narrativas acontecimentos rotineiros, deles extraindo o que de mais absurdo comportam. Esse absurdo é um efeito resultante de aspectos trágicos aliados ao cômico, em uma narrativa na qual o imprevisível está sempre presente, e concentrado no senso comum, pois os textos culminam – nos de Voltaire, em específico – com um dito popular, uma frase de efeito ou uma “moral da história”. O elemento tragicômico é perceptível, na maioria das vezes, por uma visão de mundo fronteiriça entre a amargura, a crueza da vida, e a comicidade desencadeada por algum fato inesperado ou do dia-a-dia. Nas histórias, escritas em um estilo ultrarrealista e sintético, quase telegráfico, diríamos, suas personagens experenciam aventuras desencadeadas por seus próprios impulsos, sejam eles originados de tensões completamente desordenados, sejam da simples necessidade de fugir do tédio cotidiano.
Alguns dos textos de Voltaire podem ser encontrados no blogue que o colunista mantém na Folha Online (clique aqui) ou no livro Vida Bandida. Uns dos que ofereci a vocês, leitores, foram extraídos da própria Folha.
Além disso, postaremos alguns microcontos escritos por ex-alunas. Desejamos-lhes que tal leitura seja proveitosa. Quem quiser arriscar-se nessa aventura de escita... E então...? Bj! Profa. Laís e Tê!
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