BLOGUE DA ESCOLA SANTA MÔNICA _ PELOTAS/RS

"Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra.

E te pergunta, sem interesse pela resposta.


Pobre ou terrível, que lhes deves:

'Trouxeste a chave?' "

(Carlos Drummond de Andrade. Procura da poesia)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Trabalho e lazer, por William Zibetti (Ensino Médio)

Imagem: Chaplin em Tempos modernos

O mercado de trabalho no Brasil é extremamente competitivo, exigindo que a população dedique a maior parte do seu tempo estudando e trabalhando. No entanto, até onde deve existir uma preocupação com isso? Afinal, o lazer mostra-se de extrema importância em nossas vidas pois necessitamos de momentos a fim de descansar física e/ou mentalmente para nossa própria felicidade. Além disso, será que a qualidade das atividades ligadas ao lazer, no Brasil, é boa?
O trabalho estar presente em nossas vidas é bom e necessário, porém, passa a se configurar como problema quando a sua duração diária torna-se excessiva. Esse período deve existir nas mesmas proporções que as de lazer, afinal, uma mente e um corpo cansado não são produtivos ao mercado.
Outro detalhe a ser mencionado refere-se ao fato de que, em tudo a se fazer, cumpre fazê-lo com boa ou ótima qualidade. E no lazer não é diferente. Lazer, para o brasileiro, pode ser tanto ler um bom livro quanto ficar "sem fazer nada". Cabe lembrar ainda que não ocorre só no trabalho esse desenvolver-se intelectual ou fisicamente. No lazer deve acontecer o mesmo.
Em síntese, o trabalho não é prioridade; igualmente com o lazer. Eles devem estar equilibrados em grau de importância e duração em nossas vidas. No futuro, quem não souber dosar essa relação correrá o risco de adoecer ou então tornar-se improdutivo.

Por William Zibetti, aluno do 2º ano Médio.

Interessantes questionamentos, não? Grata, William! Para quem não sabe este texto foi baseado em uma proposta anterior publicada no Alquimia (
aqui). Bj, Tê!

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